Grande parte dos trabalhadores das empresas externas que prestam serviço nas oficinas da CP, estão a exercer trabalho precário e a ocupar um posto de trabalho efectivo. Acresce ainda que a maioria trabalha sem EPI´s – (Equipamentos de Protecção Individual) e por vezes são obrigados a trabalhar mais de 10 horas por dia. Os responsáveis da CP nos locais de trabalho são coniventes com esta situação pois vêm de perto estas situações e permitem, aumentando o desleixo no comprimento das normas e no serviço que a empresa deve realizar.
Soubemos que tem acontecido falhas no pagamento do salário aos trabalhadores destas empresas e lamentavelmente, a CP ao continuar a contratar estes serviços externos, é cúmplice pois permite que estas empresas, como a Nélia Sousa, Unipessoal, Lda cometam estas ilegalidades. A CP é uma empresa pública, deve prestar um serviço público, deve contratar trabalhadores e não entrar em negociatas, pois um posto de trabalho permanente deve ser ocupado por um trabalhador da empresa.
Questionaremos o presidente da CP sobre este flagelo que se alastra novamente. Questionaremos sobre as verbas que continuam a ser disponibilizadas a estas empresas e o porquê de não serem direcionadas para aumentar os salários dos atuais trabalhadores, bem como os salários de entrada permitindo desta forma tornar apelativa a contratação de novos trabalhadores.
