O SNTSF/FECTRANS reuniu no passado dia 1 de Fevereiro com o departamento da ME – Manutenção e Engenharia da CP.
Após várias tentativas para uma reunião com este departamento, através de diversas solicitações, através de ofícios e em reuniões com a Administração da empresa, finalmente foi possível debater alguns dos assuntos que se arrastam sem resposta e sem resolução, alguns de extrema gravidade, outros ligados a créditos dos trabalhadores e perda de direitos devido á imposição do RC e AE na CP.
Dos quais enumerámos o ofício sobre os trabalhadores pertencentes às oficinas de Vila Real de Santo António que viram desde julho do ano passado deixar de ser abonado o subsídio de escala no seu vencimento, penalizando ainda mais estes numa altura em que são confrontados com mais baixos salários.
Referimos a falta de resposta à exigência para a reposição imediata da verba referente às pernoitas aos trabalhadores das oficinas do Barreiro e de Vila Real de Santo António. Sobre estes dois temas concordaram na urgência de serem resolvidos rapidamente, mas remeteram a resposta para outro departamento. O SNTSF/FECTRANS ultimou que seja em reunião ou com resposta aos ofícios, o problema tem de ser resolvido com o prejuízo de seguirmos a via judicial num espaço curto de tempo.
Abordámos a necessidade de corrigir alguns “erros” ou “lapsos” no Regulamento de Carreiras, tal como a justa integração dos trabalhadores da Ex. EMEF que trabalham nos laboratórios de calibragem, no Entroncamento e em Contumil serem enquadrados na carreira de analista de laboratório. Sobre este assunto a recetividade dos representantes da empresa foi de concordar e avançar para essa transição.
Sobre a redução do pagamento de prevenção em serviço na composição de emergência, com a implementação do último acordo os trabalhadores ficaram bastante penalizados e não existiu qualquer abertura para o rectificar.
Relembrámos a reivindicação do SNTSF/FECTRANS sobre o tema do Pagamento do prémio de condução em manobra, em parque aos trabalhadores das manutenções de material circulante e dos trabalhadores com a categoria de Operador de Material. Apesar, de com a nossa argumentação existir alguma compreensão, alertámos para o risco de em breve estes trabalhadores terem toda a legitimidade de se recusarem a conduzir material circulante.
Alertámos para o incumprimento do RC, nomeadamente nas regras de reintegração dos trabalhadores da ex. EMEF para os índices seguintes e a rectroatividade a trabalhadores ainda em falta. Responderam que podia ser pelas avaliações que ainda estão a decorrer, garantindo-nos que se assim se confirmar será garantida a respectiva rectroatividade.
Voltámos a referir a limitação à actividade sindical com os descontos indevidos feitos aos trabalhadores no Entroncamento.
Sobre as condições de trabalho nas oficinas de Contumil e Guifões que tínhamos também enumerado estão em fase de resolução, com a reparação dos aquecimentos existentes e a substituição de telhas, sendo que na oficina de Guifões que pertence à IP, não poderão responder porque apesar dos contactos efectuados não depende apenas da CP.
Abordámos outros temas nesta reunião e diversas situações, nomeadamente com os trabalhadores em serviço no cantão de Santa Apolónia, onde apelámos à intervenção da empresa para tomar medidas para que naquele local de trabalho possam vir a alterar o estado de espírito dos trabalhadores e o descontentamento crescente sobre imposições, a aplicação de escalas desumanas e desequilibradas, o incumprimento das normas regulamentares e outros.
Aguardamos para breve a sentença do tribunal sobre o pagamento da rectroavidade aos trabalhadores oriundos da ex. EMEF.